O intuito dos proprietários e professores das escolinhas é amenizar os impactos negativos causados pela paralisação
A paralisação das atividades por conta da pandemia do Covid-19 não vem afetando somente clubes, atletas e demais stakeholders do futebol. Responsáveis pelos passos iniciais de grandes craques, as escolinhas também estão sofrendo com a crise e perderam a sua principal fonte de renda com a pausa nos treinos. De olho nisso, os responsáveis pelas escolas de Belo Horizontes se reuniram e fundaram um movimento, que quer dialogar com autoridades para discutir sobre o retorno das atividades, respeitando todos os protocolos de segurança.
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A reunião ocorreu no final da tarde de quarta-feira, 18, na Arena Pampulha e contou com a presença do presidente da Federação Mineira de Futebol, Rivan Junior, do gestor da Arena Comercial do Barreiro, Alex Silva.
“Nós vemos como uma necessidade [a volta das atividades]. São muitas escolas em Belo Horizonte e resolvemos nos unir para montar um movimento para brigar pelos nossos direitos. O comércio está voltando de alguma forma, com todas as restrições impostas. E nós também queremos voltar. Sabemos que o futebol é um esporte coletivo, mas temos outras formas de retornar sem colocar em risco a saúde de ninguém, respeitando os protocolos, com professores usando máscaras e álcool em gel para alunos e grupos restritos de até seis atletas por horário, sem trabalhos coletivos”, explica Alessandro Nunes, ex – jogador, um dos responsáveis pelo movimento.
O intuito dos proprietários e professores das escolinhas é amenizar os impactos negativos causados pela paralisação, já que muitos dependem da renda gerada pelas atividades. Além disso, o movimento quer discutir com as autoridades a possibilidade deste retorno sem causar riscos aos profissionais e também aos alunos
Leia o protocolo abaixo em anexo:
“São muitas famílias que dependem destes recursos para sobreviver. Muito se fala na volta das academias, só que até agora não foi dito nada sobre a nossa atividade. Então, queremos algum posicionamento das autoridades para que possamos retornar com estas restrições. Por enquanto, o que queremos é uma volta gradual, com toda segurança possível aos professores e alunos com participação e anuência dos pais ”, completou o ex – jogador e professor Ricardo Macaé.
Atualmente, na capital mineira, são mais de 150 escolinhas de futebol em atividade e que estão sem aulas desde março, quando iniciou o período de quarentena em decorrência do coronavirus (COVID-19).
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