Foto: Página oficial do Twitter (@ECBahia) do Esporte Clube Bahia
Na rodada passada do brasileirão, o time do Bahia (Bahia 1 x 2 Ceara) entrou em campo com um manifesto em sua camisa: manchas pretas, fazendo referência a um óleo estranho que está tomando conta das praias nordestinas, prejudicando o turismo e matando inúmeras espécies marinhas.
Enquanto diversas pessoas se calam, o esporte assume seu papel de mobilização, e através do Bahia faz um verdadeiro manifesto contra este crime ambiental. É importante lembrar que há muito tempo o clube baiano se destaca nas causas sociais. Isto é fruto de uma boa gestão, feita por pessoas que entendem o verdadeiro sentindo do esporte, do futebol. Em sua página do Twitter, o Bahia diz que este manifesto é pela redução do impacto ambiental e para que os responsáveis sejam punidos. O Clube ainda publicou um manifesto em seu site oficial.
Eu, como profissional da Educação Física, aprovo está atitude do clube baiano. Quando estudante, aprendi que dentro da sala de aula deveríamos trabalhar com os nossos alunos os temas chamados transversais, dentre eles, o meio ambiente. Enxergo o futebol com uma grande escola, e o estádio é uma grande sala de aula, com milhares de alunos. Com isso, devemos usar do esporte como uma verdadeira ferramenta de inclusão, socialização, transformando todos aqueles que o acompanham, como verdadeiros agentes de transformação social.
É importante ressaltar, que defendo todas as formas de manifesto dentro do esporte. Recentemente, vimos os treinadores Roger (Bahia) e Marcão (Fluminense) levantando a bandeira e a voz contra o racismo. Também devemos levantar a nossa voz contra as injustiças e todo tipo de discriminação que existe no esporte. Por isso eu digo: Isto é mais que futebol!
Yasser de Souza Pereira @yasserpereira
Pós – Graduando em Educação Física Escolar
Licenciado em Educação Física