Crédito: Bruno Cantini/Atlético
Fora dos planos do técnico Jorge Sampaoli, Ricardo Oliveira e Atlético ainda não chegaram a um acordo. Com isso, o atacante acionou o clube na Justiça para pedir a rescisão contratual. Na quinta-feira, 30, o centroavante conseguiu através da 27ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte uma liminar que o possibilita defender outra equipe.
No documento, o qual o Superesportes teve acesso, Ricardo Oliveira cobra pagamento de salários em atraso, FGTS, férias e 13º proporcionais aos meses trabalhados em 2020, danos morais entre outros. De acordo com a publicação, a defesa do jogador calcula algo em torno de R$ 3.737.450,00 a receber.
Desde que Ricardo Oliveira passou a ser ‘carta fora do baralho’ no Atlético, veículos passaram a noticiar o interesse de outros clubes no experiente atacante. Este, inclusive, é um motivo a mais apontado pela defesa para uma rápida resolução do caso.
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“Neste ponto, cumpre destacar, também como demonstram as anexas matérias jornalísticas, que as agremiações do Santos Esporte Clube e do Club Athletico Paranaense vêm manifestando interesse na contratação do autor, pelo que a demora na sua rescisão contratual inviabiliza a assinatura com qualquer outra agremiação. Este quadro se agrava ainda mais em face do retorno do calendário de competições, pois um dos parâmetros de mensuração do proveito do atleta para sua contratação é o número de partidas em que ele poderá atuar nos campeonatos a serem disputados”.
Semelhança com o caso Fred?
Em busca do êxito na rescisão, advogados de Ricardo Oliveira utilizam como exemplo o caso Fred, que em fevereiro conseguiu na Justiça romper o vínculo com o Cruzeiro e assinar com o Fluminense.
“Vale trazer à baila, recente decisão de concessão de tutela provisória de urgência proferida em julgamento de caso semelhante envolvendo o Cruzeiro Esporte Clube e o jogador Fred, com contexto fático jurídico bem semelhante ao presente, embora menos gravoso”, escreveu a defesa de Ricardo Oliveira.
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